terça-feira, 5 de abril de 2011

Plano de Trabalho do Gestar II - Matemática

1.      APRESENTAÇÃO
O GESTAR II é um programa de formação continuada para os professores, que atua no Ensino Fundamental Maior, com vista ao aperfeiçoamento profissional e a melhoria da qualidade do ensino ofertado aos nossos alunos.  O mesmo requer envolvimento de vários segmentos e instituições envolvidas, desenvolvendo atribuições que lhes são conferidas, através de um planejamento sistemático.  
Desta forma, o presente plano apresenta o planejamento das ações a serem desenvolvidas, pela tutora da área de Matemática  do GESTAR II,  no município de Betânia do Piauí –PI. Com a previsão de execução no período de dezembro de 2010 a outubro de 2011.
O plano busca alinhamento com a proposta do programa, visando uma execução satisfatória, quanto aos objetivos propostos.

2.      OBJETIVOS

Gerais
Viabilizar, orientar e acompanhar a execução do GESTAR II, na área de matemática,  no município de Betânia do Piauí, realizando  as ações presenciais do programa, orientando e avaliando os professores cursistas, garantindo a coerência do programa, articulando a adequação criativa em cada etapa de implementação do mesmo. Contribuindo, assim na formação continuada do professor de matemática e consequentemente na melhoria do processo ensino aprendizagem do município.

Específicos
·         Promover a divulgação do Programa GESTAR II no município de Betânia do Piauí, buscando apoio para a sua execução de forma satisfatória
·         Realizar o planejamento e a execução dos encontros presenciais
·         Realizar o acompanhamento e orientar a prática pedagógica do professor
·         Acompanhar e orientar o estudo individual do professor, a ação do coordenador da escola ao acompanhar a prática pedagógico do professor
·         Avaliar o desenvolvimento do professor, analisando indicadores de desempenho e registrando o seu progresso
·         Manter o coordenador do programa atualizado, apresentando relatórios e resultados das avaliações
·         Listar as dificuldades e demandas mais coerentes na implantação do programa nas escolas e sugerir medidas de correção.

3.      CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES  A SEREM DESENVOLVIDAS
MÊS
ATIVIDADE
LOCAL
Dezembro




Elaboração do plano de trabalho
Apresentação do  GESTAR II ao secretário municipal e a sua equipe
Apresentação do  GESTAR II a equipe responsável  pelo acompanhamento do PAR
Secretaria Municipal de Educação

CRAS
Janeiro

Estudo individual do material de ensino 
Residência
Fevereiro

Encontro de apresentação do GESTAR II no município
Cadastro dos professores cursistas
Apresentação  do material – TPs,  AAAs, Caderno do   Formador e Guia Geral do GESTAR II,  aos professores  cursistas
Discussão do Projeto
Planejamento  para a aplicação da avaliação diagnóstica, de entrada, dos alunos.
Planejamento das oficinas 1 e 2
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho
Março

Execução da Sessão Coletiva 1
Elaboração do relatório das atividades  desenvolvidas no GESTAR II, referente aos meses anteriores
Execução da Sessão Coletiva 2
Estudos individuais dos materiais de ensino
Orientação quanto a elaboração dos projetos
Análise das produções dos professores cursistas e atribuição de conceitos  
Plantão pedagógico
Acompanhamento Pedagógico das atividades desenvolvidas em sala
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho, bem como o acompanhamento pedagógico
Abril
Elaboração do relatório das atividades  desenvolvidas no GESTAR II, referente ao mês anterior
Orientação quanto a elaboração dos projetos
Acompanhamento pedagógico
Plantão Pedagógico
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 3
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 4
Análise das produções dos professores cursistas e atribuição de conceitos  
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho, o acompanhamento pedagógico se dará na U.E. João Ramos na comunidade Emparedada
Maio
* Elaboração do relatório das atividades  desenvolvidas no GESTAR II, referente ao mês imediatamente anterior
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 5
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 6
Orientação quanto a elaboração dos projetos
Plantão pedagógico
Acompanhamento Pedagógico
Análise das produções dos professores cursistas e atribuição de conceitos  
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho, o acompanhamento pedagógico se dará na U.E. Miguel Arcanjo na Serra do Inácio
Junho
Elaboração do relatório das atividades  desenvolvidas no GESTAR II, referente ao mês imediatamente anterior
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 7
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 8
Orientação quanto à revisão final dos projetos
Plantão pedagógico
Acompanhamento Pedagógico
Análise das produções dos professores cursistas e atribuição de conceitos  
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho, o acompanhamento pedagógico se dará na U.E. do Mulungú
Julho
Elaboração do relatório das atividades  desenvolvidas no GESTAR II, referente ao mês imediatamente anterior
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 9
Acompanhamento das apresentações dos projetos
Acompanhamento Planejamento  para  a aplicação do Projeto nas escolas
Análise das produções dos professores cursistas e atribuição de conceitos  
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho
Agosto
Elaboração do relatório das atividades  desenvolvidas no GESTAR II, referente ao mês imediatamente anterior
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 10
Planejamento e execução da Sessão Coletiva 11
Plantão pedagógico
Acompanhamento da execução dos projetos nas escolas
Acompanhamento Pedagógico
Análise das produções dos professores cursistas e atribuição de conceitos
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho, bem como o acompanhamento pedagógico
Setembro
Elaboração do relatório das atividades  desenvolvidas no GESTAR II, referente ao mês imediatamente anterior
Planejamento e execução da Sessão Coletiva  12
Execução da sessão coletiva 13 para avaliação do GERTAR II, no município 
Plantão pedagógico
Acompanhamento Pedagógico
Orientação quanto a aplicação dos projetos
Análise das produções dos professores cursistas e atribuição de conceitos  
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho, bem como o acompanhamento pedagógico
Outubro
Elaboração do relatório das atividades  desenvolvidas no GESTAR II, referente ao mês imediatamente anterior e do mês em curso
Execução da sessão coletiva 14 para relatos e apresentação dos resultados dos projetos
Planejamento  para a aplicação da avaliação de saída dos alunos
Análise das produções dos professores cursistas e atribuição de conceitos  
As atividades
Como sessão coletivas e plantão pedagógico, acontecerão na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho

4.      METODOLOGIA
Com vistas ao cumprimento das ações planejadas, o estudo individual será feito, com realização de fichamentos, através do material de ensino do programa e outros, quando se fizer necessário, tendo em vista o domínio de toda estrutura  do programa , com vista ao acompanhamento e orientação, ao professor cursistas.
O acompanhamento pedagógico acontecerá semanalmente, com visitas as escolas  envolvidas no programa,  sendo que a cada semana uma escola será assistida. O mesmo será agendado com o professor para  que seja elaborado uma ficha de acompanhamento de acordo com as atividades desenvolvidas.
Será disponibilizado  semanalmente  um momento para o plantão pedagógico, para  esclarecimentos e orientação dos professores cursistas. Na sede do município na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho. O mesmo pode-se da também, no momento de visitas ás escolas.
As sessões coletivas acontecerão num período quinzenal, a cada mês serão realizadas duas oficinas. Na sede do município, na Unidade Escolar Maria Natividade Coelho. Será realizado o planejamento, providenciados os recursos de acordo com cada oficina, com as especificidades de cada momento.
           Buscar-se-á o apoio de toda comunidade escolar, com vistas  ao envolvimento dos mesmo, quando se fizer necessário, uma vez que em todo processo educativo se faz necessário uma ação conjunta, para obtenção de resultados positivos.  

5.      JUSTIFICATIVA
Os  resultados educacionais a nível nacional e especificamente a nível do nosso município apresenta uma estatística nada satisfatória, no que diz respeito a rendimentos , evasão e reprovação de alunos . Sabe-se que a disciplina de matemática se apresenta  como responsável por boa parte desses índices, os alunos desistem por dificuldades ou terminam sendo reprovados por não conseguir êxito nos seus rendimentos. É muito comum ouvir dos alunos depoimentos que revelam aversão a  essa área do conhecimento. 
Sendo um desafio proposto ao professor de matemática contribuir na reversão desse quadro, sendo ele o principal ator no campo educacional. Se fazendo, portanto, necessário a sua valorização, que perpassa pela sua formação continuada, necessária para a sua atualização profissional, subsidiando ao mesmo, condições de melhorar a sua prática pedagógica. O que refletirá nos avanços concernentes a aprendizagem do aluno.
Desta forma, o programa GESTAR II se apresenta como um programa de formação continuada para os professores de Matemática das Séries Finais do Ensino Fundamental Maior, como um recurso  de grande importância, uma vez que aparece em um cenário de necessidade  em que as expectativas   são satisfatórias para avanços significativos, tanto na execução do programa, como nos resultados educacionais.
Se fazendo necessário, um plano de ação articulado com a proposta do programa, uma vez que o formador (tutor) municipal estará diretamente, responsável pelas ações a serem desenvolvidas no município para uma execução favorável com os objetivos do programa.  Assim, sendo, disponho empenho e dedicação para a viabilização deste empreendimento e cumprimento deste, plano de trabalho.

6.      AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem, fundamentada em princípios sóciointeracionista, compreende o educando como um ser em constante processo de construção e transformação. Portanto a avaliação constitui-se como um instrumento pedagógico não apenas para mensurar, de modo imediatista, o conhecimento adquirido pelo aluno, mas para fazê-lo desenvolver em sua dimensão cognitiva, implicando também antever o desenvolvimento educativo do aluno em dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e intervir. (REFERENCIAL ..., 2006, p.33).

       Nessa perspectiva a Avaliação será efetivada, baseando-se nos resultados obtidos pelos alunos nas avaliações internas e externas, na prática pedagógica do professor de matemática, no gerenciamento educacional da escola, bem como o respaldado no meu desempenho como formador do Gestar II. E através dos resultados fazer intervenções que dê efetividade ao propósito do Programa.
Os critérios utilizados serão:
  • verificar a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos na Formação Continuada;
  • observação da prática pedagógica,
  • efetividade e aplicabilidade do Referencial Curricular do Gestar II;
  • comprometimento e cumprimento das atividades propostas pelo formador e programa Gestar II;
  • na participação nos encontros presenciais;
  • nas  avaliações de entrada e saída;
  • no  planejamento e execução dos projetos.
7.      REFERENCIAIS

* Material de ensino e orientação do GESTAR II


Atenciosamente,
 
EDINÁRIA COELHO RODRIGUES
TUTORA DE MATEMÁTICA

                                                   FRANCIANE DE SOUSA LIMA
                                                           COORDENADORA

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Olimpíada de Matemática

Competição recebe inscrições na busca de novos talentos
Sexta-feira, 01 de abril de 2011 - 16:52

Professores e alunos interessados em participar da 33ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) têm até o dia 30 de abril para se inscrever. A competição, que é realizada desde 1979, é dirigida a estudantes de instituições públicas e particulares, do sexto ao nono ano do ensino fundamental, ensino médio e graduação.

A olimpíada é um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat).

As escolas interessadas em participar das olimpíadas devem se cadastrar na página do projeto. Instituições de ensino públicas e particulares competem em quatro níveis ¬– o primeiro para alunos do sexto e sétimo anos do fundamental; o segundo para oitavo e nono anos; o terceiro para o ensino médio, e o nível universitário para estudantes de graduação.

Para a primeira fase, que será realizada em 18 de junho, o professor responsável de cada escola receberá a prova enviada diretamente da Secretaria da OBM. As provas devem ser aplicadas pelos colégios participantes no sábado, às 14h (horário de Brasília). A segunda fase está marcada para 3 de setembro e a terceira e última fase para os dias 15 e 16 de outubro.

A competição desempenha um importante papel relacionado à melhoria do ensino e à descoberta de talentos para a pesquisa em matemática, como o doutorando em matemática Samuel Barbosa Feitosa, 25, que participou da olimpíada entre 2000 e 2003 no nível médio e até 2007 no universitário.

Samuel é graduado e mestre em matemática pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro. Medalha de ouro em 2006, ele afirma que a competição o ensinou a buscar o conhecimento. “A olimpíada influenciou minha imersão em ambiente extremamente estimulante para meu espírito científico, a aprender algo que não é ensinado na escola”, disse. “Durante todo o período que estive na escola, éramos constantemente instigados a aguçar nossa curiosidade e correr atrás de informação.”

Samuel atribui à olimpíada, que na edição 2010 contou com mais de 350 mil participantes de 8200 escolas, um papel relevante na formação do professor. “Durante os anos da minha graduação, atuei como professor em diversas escolas de Fortaleza e pude constatar a força das boas práticas educacionais oriundas do treinamento para olimpíadas. A empolgação dos alunos contagiava os professores que acabavam buscando melhores qualificações e diretores se aproximavam dos alunos para entenderem como melhorar o desempenho deles”, disse o doutorando.

Os interessados em participar das olimpíadas devem se cadastrar na página do projeto. A primeira fase será em 18 de junho, a segunda, em 3 de setembro e a terceira e última fase, nos dias 15 e 16 de outubro.

Os resultados serão divulgados em dezembro e os vencedores serão convidados a participar da 15ª Semana Olímpica, evento a ser realizado em janeiro de 2012. Além das medalhas e prêmios, os vencedores participam do processo de seleção para formar as equipes que representam o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de Matemática.

Diego Rocha

Acesse a página da Olimpíada de Matemática: http://www.obm.org.br/opencms/

Fonte: site do MEC

Relatório do III encontro do Gestar II - LP


Município: Betânia do Piauí - PI
Tutora: Rosilene G. Freire
Local: U. E. Municipal Maria Natividade Coelho
Data: 31/03/2011
C/H: 4h

Programação:
8:00 - Mensagem de acolhida (vídeo);
8:10 - TP3: Unidade 11 - Tipos textuais;
9:20 - Atividades;
9:45 - Lanche;
10:00 - TP3 - Unidade 12: a inter-relação entre gêneros e tipos textuais;
11:20 - Atividades;
11:40 - Início do TP4 e divisão de conteúdos para apresentação de seminários;
12:00 - Encerramento.

Conteúdos estudados (TP3)

Unidade 11 - Tipos textuais:
Seção 1Sequências tipológicas: descrição e narração;
Seção 2Sequências tipológicas: os tipos injuntivo e preditivo;
Seção 3Seqüências tipológicas: o tipo dissertativo.

Objetivos da Unidade:
1- Caracterizar sequências tipológicas narrativas e descritivas;
2- Caracterizar sequências tipológicas injuntivas e preditivas;
3- Caracterizar sequências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo.

Unidade 12 - A inter-relação entre gêneros e tipos textuais:
Seção 1Gêneros textuais e sequências tipológicas;
Seção 2Sequências tipológicas em gêneros textuais;
Seção 3 - A intertextualidade entre gêneros textuais.

Objetivos da Unidade:
1- Relacionar sequências tipológicas à classificação de gêneros;
2- Analisar sequências tipológicas em gêneros textuais;
3- Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.

Metodologia:
Iniciamos a aula apresentando um vídeo. Em seguida, passamos a apresentar (através de slides) a Unidade 11 do TP3. Para encerrar a unidade, os cursistas responderam as atividades das páginas 111 e 122 do TP em estudo. Em seguida, fizemos uma pausa para o lanche. Por conseguinte, começamos a explanar a Unidade 12 do TP3 e os cursistam responderam as atividades das páginas 147 e 152. Dando continuidade, iniciei o TP4 fazendo as considerações mais importantes para a próxima aula. Em seguida fiz a divisão dos conteúdos para apresentação de seminário no próximo encontro.

Recursos utilizados:
Datashow
TP3
TP4
AAA3

Bibliografia:
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 3 - TP3: gêneros e tipos textuais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.196 p.: il.

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 4 - TP4: leitura e processos de escrita I. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. 222 p.: il.

1. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar. 2. Língua Portuguesa. 3. Formação de Professores. I. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
CDU 371.13